minha trajetória

QUANDO TUDO COMEÇOU


Período colegial


Meu primeiro contato com a escola foi quando eu tinha 4 anos de idade, na creche Tia Renilda. As atividades eram animadas, eu já começava a ter contato com a escrita, aprendendo as primeiras letras do alfabeto.
Quando cheguei à alfabetização, mudei de colégio fui para o grupo escolar Juracy Magalhães, onde permaneci até a quarta série. Sempre fui uma aluna comportada, não abria a boca, nem para as dúvidas, por ter dificuldade em pronunciar palavra que venha com a letra L acompanhada de outra consoante era meu grande obstáculo em falar na aula. Foi um período de dificuldade e pouca aprendizagem, por causa da educação precária da escola, aprendi o básico, ler, escrever e contar.
O ginásio

Lá estava eu rumo ao ginásio. Era o maior sonho estudar no colégio Dr. Antenor Lemos,vestir o uniforme,composto por camisa braça e saia jeans azul.Grande parte dos meus colegas,da primeira série me acompanharam até o terceiro ano do segundo grau.
Ao concluir a oitava série, optei por fazer o curso de magistério, pois assim teria uma formação fiz meu primeiro e o segundo pré-vestibular na mesma escola onde estudei da primeira a quarta série, na camisa do estágio tinha a seguinte frase:
“Pode se sonhar, criar, projetar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo” Maraú.
No ano de conclusão, fiz o último estágio na escola Tia Renilda, onde tudo começou aos meus 4 anos.
Nesse mesmo ano tentei o Enem, incentivada pelo meu professor de matemática, Aldair, que também fez junto com a turma.
Ao concluir o segundo grau, fiz uma grande festa de formatura junto com duas colegas, separada da turma, pois queríamos se formar de beca era nosso sonha, mas a turma preferiu a roupa do estágio.
Eu era mais uma a fazer o magistério e ser a segunda da minha família a se formar para professora, pois a primeira foi minha irmã Aliane, que continua sendo professora no interior.

...uma avaliação precisa das vantagens e das desvantagens transmitidas pelo meio familiares deveria levar em conta não somente o nível cultural do pai ou da mãe. mas também o dos ascendentes de um e outro ramo da família (e também, sem dúvida,o do conjunto dos membros da família extensa). (BOURDIE primeira edição1966, tradução GOUVEIA, 1998 P. 42)